Por muito tempo as iscas sem rattling eram deixadas de lado nas lojas de pesca sob a falsa ideia de que elas são menos eficientes que as que produzem um forte barulho.
Mas, atualmente, este conceito começa a perder força. Com a pressão de pesca, especialmente em locais de água mais limpa como os reservatórios onde habitam os tucunarés, os predadores estão cada vez mais manhosos e menos propensos a atacar plugs barulhentos.
A solução é utilizar uma isca silenciosa, que mesmo sem o chocalho podem criar uma boa bagunça na superfície. Ao se debater, mergulhar e jogar água para os lados durante o trabalho, a artificial pode ser vista de longe ou até ser sentida pela linha lateral do animal.
Vale ressaltar que barulho criado pelos movimentos da isca trabalhando na água tende a ser mais natural, como uma presa fugindo ou com limitação de movimentos, despertando a atenção do peixe.
Essa movimentação é captada pela linha lateral, um sistema sensorial que permite aos peixes detectar o mais sutil movimento dentro d’água.
Um estudo feito pela Berkley dizia que o black bass conseguia sentir a movimentação, detectar distância e direção de um crawfish andando a cerca de um metro de distância.
Hoje, a maioria das iscas sem rattling no Brasil são de fabricantes de iscas de madeira e provavelmente, em breve, o pescador vai ter em suas caixas duas versões de artificiais: com rattling para quando os peixes estão mais ativos ou, por exemplo, para o começo da temporada amazônica; e sem rattling, para lugares sob forte pressão de pesca ou para o final da temporada amazônica, quando os peixes estarão mais estressados.
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